quarta-feira, 5 de outubro de 2022

A solidão e a busca de relacionamento amoroso na internet, que virou caso de polícia.

         A solidão e a busca de relacionamento amoroso na internet, que virou caso de polícia.


Por: Ighor Dantas


(Photo by Andreas Rentz/Getty Images for ZFF (Foto: Getty Images for ZFF)


A história tudo começou no mês de outubro do ano 2020, quando a aposentada de 61 anos, Cristina de Paula Durães, moradora de Osasco, São Paulo, foi golpeada por uma relação amorosa que conheceu no Instagram, que fingia ser o ator hollywoodiano, Jonny Depp. As conversas eram sobre o dia a dia, que com o passar do tempo começou a pedir dinheiro. 

O golpista pedia para pagar as condenações em processos nos quais estava envolvido (na época do processo pela disputa judicial com a ex-esposa e atriz Amber Heard, quando foi acusado de violência doméstica). Os depósitos eram feitos na conta de Antônio Roberto do Carmo, que o estelionatário identificou como o amigo brasileiro de seu advogado.

Cristina iludida, chegou a fazer depósitos na conta no mês de novembro do ano de 2020, 15 mil reais e outros dois depósitos no mês de dezembro nos valores de 40,4 mil e 153 mil.

Os golpes só pararam quando seu filho descobriu que sua mãe fazia as transferências que a alertou. Agora na justiça brigando por seus direitos, a aposentada entrou contra o banco Brasil, alegando negligência ao permitir as transferências e por terem permitido a criação de conta falsa de Jonny Depp. 

A advogada Eduarda Silva Chaves Tosi, em sua defesa, diz que ela estava vulnerável na época de pandemia e que foi possível ter caído no golpe. A instituição Financeira alega que não tem responsabilidade sobre o acontecido, que a vítima fez por livre espontânea vontade as transações. 

Cristina, não fez nenhum tipo de boletim de ocorrência muito menos tem provas das conversas com o estelionatário. A vítima fez até plástica para se encontrar com ele em Los Angeles.

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